Me ofereceu as pílulas
Elas me levaram os poemas tristes
As canções chorosas
Os textos sensíveis
Os textos sensíveis
A melancolia que me impelia a criar
A nostalgia dos lugares que não sei
“Ostra feliz não faz pérola”,
me avisava o pássaro encantado
“Não existe coisa mais triste que ter paz”,
Disse o poetinha
Que massada...
Que massada...
Quanta pobreza essa sobriedade
Ai, saudade
Dos versos sôfregos
Do choro fácil
Do coração rasgado de amor
De dor
Do peso das dores da vida
Acho que vou parar – paroxetina.
Como um estranho em mim mesmo
Me vejo com saudade de mim!
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