23.10.11

Das dores incompreendidas



Das dores do meu peito sei eu e Deus. Fora nós dois quase ninguém mais me compreende. Contudo, sinto-me em boa companhia. Afinal, mais incompreendido que Deus está para nascer. Quem, quantos, onde estão os que compreendem sua obra e planos? Alguns raros, muitos nem se encontram mais nessa terra... A verdade é que são poucos. Portanto, em Deus me acalento, desejando por vezes ir-lhe ao encontro. Porém, com sua firme mão, rejeita o meu “convidar-me” aos seus aposentos. Parece que me quer mais aqui, nessa terra seca, como um bambu que de tanto vergar-se muitos diriam “vai quebrar!”. Enfim, sigo vergando, plantado, firme, e esperando o consolo prometido. E vai-se a vida, e vão se as horas, os choros, as lágrimas e as saudades tristes... Estou passando com a vida...
                        

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