“Deber de los poetas es cantar con sus pueblos y dar al hombre lo que es del hombre: sueño y amor, luz y noche, razón y desvarío”
-Pablo Neruda-
30.9.09
Aquele medo
Decidiu -- por razões que não convém comentar -- deixar de amar.
--Tenho medo de me ferir, de sofrer... -- alegava em voz apertada.
Não era medo de sofrer. Era medo de ser feliz.
Rapaz gostei deste seu outro blog. Amo poesia. Não sou poeta, mas me arrisco com as letras quando o coração o manda fazer. Abaixo tem uns versos meus. Versos simples, da minha experiência. Se um dia quiser publicar ficarei felicíssimo. Abração. Marcelo
Vejo o Tempo
Vejo o tempo se fechar, se aproximar a escuridão Resultado senão de mim, Solidão. É quase um parto, uma dor sem explicação. Viver assim, é andar sem direção.
Vejo o tempo correr, passar sem hesitar; Já não há palavras, não há como evitar. Um sentir sem se tocar, um ver sem enxergar; Um comer sem fartar, um viver sem respirar.
Vejo o tempo parar, parar quase sem tempo; De mim foi-se o contentamento; Na alma o esfriamento, Do coração derretimento.
Vejo o tempo do tempo se acabar. Já não posso, e nem consigo mais esperar, Que este tempo do tempo que se finda, Traga de volta a Luz que brilhava em meu olhar.
Vejo o tempo, dessa vez com muito tempo. Olho, e olho sem parar, Para o tempo, que em tempo, De fechado começa a melhorar.
Vejo o tempo pelo vento se abrir. E ainda que outrora não pudesse ver, O que se mostra neste tempo, É o Tempo que nunca deixou de existir.
Um comentário:
Oi Humberto,
Rapaz gostei deste seu outro blog.
Amo poesia. Não sou poeta, mas me arrisco com as letras quando o coração o manda fazer.
Abaixo tem uns versos meus. Versos simples, da minha experiência. Se um dia quiser publicar ficarei felicíssimo.
Abração.
Marcelo
Vejo o Tempo
Vejo o tempo se fechar, se aproximar a escuridão
Resultado senão de mim, Solidão.
É quase um parto, uma dor sem explicação.
Viver assim, é andar sem direção.
Vejo o tempo correr, passar sem hesitar;
Já não há palavras, não há como evitar.
Um sentir sem se tocar, um ver sem enxergar;
Um comer sem fartar, um viver sem respirar.
Vejo o tempo parar, parar quase sem tempo;
De mim foi-se o contentamento;
Na alma o esfriamento,
Do coração derretimento.
Vejo o tempo do tempo se acabar.
Já não posso, e nem consigo mais esperar,
Que este tempo do tempo que se finda,
Traga de volta a Luz que brilhava em meu olhar.
Vejo o tempo, dessa vez com muito tempo.
Olho, e olho sem parar,
Para o tempo, que em tempo,
De fechado começa a melhorar.
Vejo o tempo pelo vento se abrir.
E ainda que outrora não pudesse ver,
O que se mostra neste tempo,
É o Tempo que nunca deixou de existir.
Marcelo Batista Dias
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