Sem fome
“Não quero faca nem queijo, quero fome”. Te entendo agora, Adélia.
Fome é o mais importante.
Pois tenho papel e caneta, porém falta-me a bendita fome (inspiração!).
Toma-me o incômodo senso do dever, que me diz: “escreve!”
Contudo, o que escrever?...
Escaparam-me os versos, como cavalos selvagens, e não os alcanço. Secaram-me as fontes poéticas... nem mesmo o pranto me restou, a fim de que eu pudesse colher algumas gotas e regar meu jardim de emoções.
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