23.5.07

O palhaço triste

















Um homem,
um público ao redor,
risos soltos ao vento,
alegria e descontração.
Eis o palhaço,
eis o artista do riso a fabricar gargalhada.
Eis um mortal fingindo-se de eterno riso.
Eis um sofredor como outro qualquer,
solapando o choro, não o seu;
pois na alma, às vezes chora,
às vezes canta com tristeza,
às vezes dói profundamente o seu coração.

Ainda assim ele está lá,
seu trabalho é este: fazer rir em todos os momentos,
mesmo que em detrimento de seus próprios sentimentos.
É lá, no circo, no palco da alegria,
que o choro, a dor, os sentimentos diversos de um homem só se transfiguram em satisfação e contentamento
de uma grande multidão.
Eis ai o palhaço...
Eis ai o artista...
Eis ai o choro que sorri...
A lagrima que dança...
A dor que alivia...
Eis o palhaço!

2 comentários:

will jesse dias disse...

Uau... isso resume nossos papos... te amo de coração mano...

Eis-nos...

Osvaldo Schiavolin Junior disse...

Nossa... quem fez esse poema????

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