Os
que têm medo.
A
esses temei!
As
pessoas tíbias, covardes,
Aquelas
que fazem questão de ressaltar sua fragilidade
Temei-as!
Prudente
é ter medo do medo que elas têm!
Esses
seres de piedade pervertida,
Essas
figuras que declamam a todo o tempo odes à conciliação
Suspeite-as,
sempre!
Seus
melhores inimigos te enfrentarão face a face
As
suas piores armas te atingiram a fronte, o peito, teu ventre
Ao
passo que os frágeis, os tímidos, os medrosos
Eles
se disfarçam de santidade,
Suscitam
uma bondade – falsa e nojenta
As
tuas costas são sua maior obsessão
São
cães traiçoeiros, víboras perniciosas
Rastejantes,
deliciam-se nos encontros furtivos
Travestidos
em seus melindres, delicadezas e gentilezas artificias
Espreitam,
espiam de soslaio, com olhar furtivo e saliva peçonhenta
Ansiando
nada mais, nada menos que as costas,
Sim,
as costas. As minhas, as suas, as nossas
Desprotegidas
costas!
Nenhum comentário:
Postar um comentário