O tempo se esvai.
Como água rala, límpida e transparente,
escorre pelos meus dedos relutantes.
Tento dominá-lo, como a um cavalo bravo,
lançando sobre ele notas, avisos,
datações infindáveis de uma agenda perecível.
Inúteis recursos.
Como um selvagem potro,
coiceia-me o peito e a face.
Golpeia-me constantemente.
Selvagem…
indomável…
Sempre impiedoso...
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