Não,
Não
me venha com isso.
Pare
com essa sobriedade.
Quem
lhe disse que quero a razão?
Ao
contrário, quero a insanidade!
Desejo
a loucura,
Almejo
a ilusão.
Não
me traga nada disso,
Ao
menos hoje, por favor!
Deixe
que eu me entregue ao riso.
Saia
pra lá com toda essa sensatez.
Por
hora não a quero, me respeite!
Prefiro
mesmo a rebelde estupidez.
Não
insista,
Pare
já,
Eu
prometo,
É
só por hoje!
Embora
eu desejasse que o hoje nunca terminasse.
Mas
é verdade, tudo isso tem hora pra acabar...
Afinal,
tudo tem um final:
A
bebida seca no copo,
A
energia se vai do corpo,
O
brilho se apaga dos olhos,
A
noite termina,
Restando
apenas,
Ao
novo dia,
A
mera rotina.
Não,
não, não. Não quero!
E
tenho dito.
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