“Deber de los poetas es cantar con sus pueblos y dar al hombre lo que es del hombre: sueño y amor, luz y noche, razón y desvarío” -Pablo Neruda-
1.8.10
Guia sem rumo
Ai, ai, ai, coração!
Diz-me o que é certo,
Mostra-me o caminho,
Dá-me a direção!
Não sabes, suponho!
Tu também estás perdido,
Também te embriagas na dúvida,
Perdes-te a ti mesmo em tormento enfadonho.
Preso no meio,
Possesso pela incerteza,
Subjugado por estranha paralisia.
Estás também quebrado, fragmentado,
Entregue à inércia, vivendo de receio.
Não fujas de ti, não fujas de mim, não tente driblar teu destino.
Ah, coração... Quanta miséria em ti,
Melhor a ignorância da criancinha que a fartura de conhecimento e ideias,
Melhor não saber!
Melhor viver sem conhecer que viver em desatino.
Não sabes, suponho, não sabes teu caminho!
Não conheces teu destino!
Como, então, poderás guiar a mim, pobre coração?
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