18.6.09

Apetite Poético

Que apetite,
Que fome é essa que vem do nada?
E essa sede sem noção!
Vontade de ter – Um querer sem saber o quê...
Já sei, poesia!
Doce como só ela pode ser.
Esse sabor...
Esse alento...
Esse desejo...
Suave mantimento...
Remédio sagrado para a tristeza da vida,
Para as saudades não resolvidas,
Para os amores malacabados.
Para as vidas não vividas!
Poesia: Simples, não acha?
Não precisamos de muito para achar conforto!
Um pouco de Drummond,
Da Adélia,
Do Quintana e lá estamos nós felizes outra vez,
Ainda que tristes, mas felizes.
Estamos?...
Perdoe-me por incluir-te sem permissão,
Mas acho que todos somos muito parecidos.
Todos temos fome e sede de poesia!

Um comentário:

stefanie disse...

perfeito.

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